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vc repórter: consumidora do PR encontra larvas em barra de cereal

3 mai 2013 - 13h42
(atualizado às 13h42)
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<p>Ao abrir barrinha de cereal, consumidora encontrou larvas vivas; empresa alegou falha no condicionamento do produto</p>
Ao abrir barrinha de cereal, consumidora encontrou larvas vivas; empresa alegou falha no condicionamento do produto
Foto: Ariane Pires / vc repórter

Consumidora assídua das barras de cereal da marca Quaker, a internauta Ariane Pires, de Guarapuava, no Paraná, levou um susto ao se deparar com larvas e bolor ao abrir um dos produtos, no dia 29 de março.

Da barra de castanha e chocolate, com validade até 19 de agosto de 2013, pertencente a uma caixa lacrada com diversas unidades comprada pela cliente, saíam larvas vivas. O alimento tinha ainda um bolor embranquecido.

“A caixa estava bem estocada e, de todo pacote, era a única que estava assim”, relata Ariane, que entrou em contato com o SAC da Quaker/Pepsico no mesmo dia para fazer uma reclamação.

“Eu coloquei o produto à disposição, caso eles quisessem retirar para análise. Mas ninguém apareceu”, afirma ela, que se queixa do descaso da empresa. “Demorou quase um mês para eles darem um retorno, e só porque fiz uma reclamação pela internet. Quando entraram em contato comigo, há cerca de três semanas, disseram tratar-se de um problema isolado e se comprometeram a enviar um produto de reposição”, conta ela.

O produto de reposição, garante, chegou em sua residência na última quinta-feira, cerca de 15 minutos após o Terra entrar em contato com a internauta. “Foi até engraçado. Eu desliguei o telefone e, alguns minutos depois, vieram me entregar um pacote com três barrinhas de cereal”, conta.

Ao Terra, a empresa disse ter enviado o produto de reposição no dia 26 de abril. “A PepsiCo trabalha com rígidos padrões de qualidade e segue normas internacionais de controle de qualidade, sempre buscando oferecer aos nossos consumidores produtos de alta qualidade”, afirma.

A fabricante se eximiu da responsabilidade, e afirmou que o armazenamento incorreto deve ser a causa da presença de larvas. “É uma infestação externa, que provavelmente está relacionada às condições de armazenamento, e que pode ter ocorrido a qualquer momento, da distribuição até o momento do consumo”, alega.

Apesar disso, a empresa se comprometeu a "investigar a cadeia de distribuição por onde passou este produto para rastrear qualquer dano e reforçar os padrões de qualidade. O cuidado com o consumidor sempre está em primeiro lugar para a PepsiCo”.

Para Ariane, a sensação é de descaso. “Optamos por não entrar na Justiça, pois acho que foi um mero dissabor. O que irritou foi o descaso, a falta de retorno. Não houve nem um pedido de desculpas”, lamentou ela que, garante, não voltará a consumir o produto.

A internauta Ariane Pires, de Guarapuava (PR), participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui.

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